Revisar a Reforma Trabalhista não é "atraso", é avanço civilizatório
Os defensores da Reforma Trabalhista de Michel Temer estão chamando quem se coloca a favor da revisão como “atrasado”. Essa turma acha moderno uma reforma que colocou gestante para trabalhar em local insalubre, que possibilita trabalhador ganhar menos que um salário mínimo, que enfraquece a negociação coletiva, que asfixia sindicato, que permite fraudes na homologação e que autoriza “in pejus” contra os trabalhadores – rasgando a legislação construída pelos próprios congressistas. Estão agindo, de forma coordenada, neoliberais e bolsonaristas para defender o indefensável. A Reforma Trabalhista NÃO gerou empregos. A renda média do trabalhador brasileiro despencou. A informalidade explodiu. E os direitos trabalhistas são rasgados todos os dias por patrões sócios desse consórcio. O ideal é a revogação completa da Reforma Trabalhista. E a partir da legislação anterior, fazermos uma reforma que, de fato, responda aos novos modelos de trabalho e as necessidade