Movimentos Sindical e Social fazem ato unificado nas 10 subsedes do BC

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com as demais centrais sindicais e entidades do movimento social realizaram, na manhã desta terça-feira (21), um ato conjunto contra juros altos. A manifestação aconteceu em frente à sede do Banco Central, na Avenida Paulista, em São Paulo.


A ação, que reuniu representantes de movimentos sindicais e sociais teve o objetivo de cobrar a queda da taxa básica de juros (Selic) praticada pelo Banco Central (BC), atualmente em 13,75% ao ano.


“Hoje é um dia nacional de luta do movimento sindical brasileiro, nas 10 subsedes do banco central espalhadas pelo Brasil estão acontecendo atos iguais a esse”, afirmou Canindé Pegado, secretário Geral da UGT.


O dirigente ugetista ressaltou que o objetivo dos atos é o de pressionar o BC na pessoa do seu presidente, Campos Neto, a se voltar para a realidade econômica do país, cujo a inflação está em 5,79%. Sendo assim, a taxa Selic em 13,75% é usada para o financiamento de imóveis, de compras como geladeira, televisão ou carros e empréstimos para pequenas e médias empresas produzirem, o que é danoso pois compromete o desenvolvimento do país.


Com a Selic nesse patamar, os grandes beneficiados são os bancos e o capital especulativo, que consegue obter uma das maiores taxas de juros real do mundo.


Durante a manifestação, os sindicalistas fizeram uma sardinhada, assando e distribuindo quilos de sardinha para todos e todas que participaram do ato e para a população que transitava na Paulista.


O Comitê de Política Monetária (Copom) iniciou, nesta segunda-feira (20), a segunda reunião do ano em que será definida a taxa básica de juros da economia. A decisão do Copom será anunciada nesta quarta-feira (22).



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