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Economia brasileira encolheu 0,2% no primeiro trimestre, diz IBGE

Economia brasileira encolheu 0,2% no primeiro trimestre, diz IBGECrédito: Divulgação
Resultado foi divulgado nesta sexta-feira pelo instituto
A economia brasileira encolheu 0,2% no primeiro trimestre frente ao quarto trimestre de 2014, informou o IBGE nesta sexta-feira. Analistas esperavam recuo de até 1%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve queda de 1,6%. Com o resultado, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) ficou de R$ 1,408 trilhão entre janeiro e março.
Pelo lado da produção, a única atividade a registrar alta do PIB no primeiro trimestre foi a agropecuária, que avançou 4,7% frente ao quarto trimestre. A indústria caiu 0,3%, enquanto Serviços teve perda de 0,7%.
Já pelo lado do consumo, o consumo das famílias teve queda de 1,5%. O consumo do governo, por sua vez, recuou 1,3%. O investimento - medido pela Formação Bruta de Capital Fixo - caiu 1,4%. No setor externo, exportações tiveram alta de 5,7%, enquanto as importações subiram 1,2%. O IBGE revisou o resultado do primeiro trimestre de 2014 de 0,6% para 0,7%.
Na semana passada, o Banco Central divulgou cálculo estimando em 0,81% a contração no trimestre. De acordo com o IBC-Br, índice considerado uma espécie de “prévia” do PIB, embora tenha uma metodologia diferente, só em março o tombo da atividade econômica foi de 1,07%.
No ano passado, o PIB do país ficou estagnado, com avanço de apenas 0,1%. Já no quarto trimestre, houve avanço de 0,3% frente aos três meses anteriores. Os números foram divulgados em março, quando o IBGE informou que pesaram sobre o resultado o desempenho de setores como a indústria e a queda dos investimentos.
Analistas têm piorado suas previsões para a atividade econômica deste ano. Segundo o mais recente boletim Focus, pesquisa com economistas divulgada semanalmente pelo BC, a projeção é que o PIB recue 1,24% no ano. A recuperação ocorreria apenas em 2016, mas de forma parcial, com um crescimento econômico de 1%, segundo a mediana das previsões.

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