Com base popular, PSD lança Patah à prefeitura
O quadro político paulistano abriu uma oportunidade para o PSD disputar o
poder na maior cidade do País. Duas semanas atrás, em almoço com a
cúpula da agremiação, o presidente da legenda, ministro Gilberto Kassab,
lançou internamente o nome do sindicalista Ricardo Patah – presidente
da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e do Sindicato dos Comerciários
de São Paulo - como o de preferência da agremiação para concorrer à
sucessão do prefeito Fernando Haddad. Integralmente, o PSD está, neste
momento, unido em torno de Patah.
O cálculo político das raposas do PSD é compreensível. Com a esquerda, representada pelo PT, dividida entre o próprio Haddad e a senadora Marta Suplicy, também o setor do centro-direita ainda não tem um candidato único. Pré-candidato pelo PSDB, o vereador Andrea Matarazzo não dialoga com o deputado federal Celso Russomano (PRB), que obteve 1,2 milhão de votos na eleição parlamentar e voltou a ter seu nome cotado como candidato em 2016. Ambos deverão disputar o mesmo eleitorado. Assim, a divisão verificada na esquerda se reproduz no campo chamado de mais conservador.
A intenção do PSD, neste cenário, é ter em Patah um nome que possa surpreender, a partir de grandes bases sindicais, os nomes mais famosos. Além dos comerciários, a UGT detém o comando de sindicatos de asseio público, do setor de águas, de alimentos e de panificação, entre outros. "Estamos na base da pirâmide social", costuma dizer o próprio Patah. É mais prudente, neste sentido, não desprezar as chances de ele de fazer ao menos uma boa diferença na eleição.
Na sexta-feira 13, Patah foi reeleito para a presidência do sindicato dos comerciários por 93% dos votos em urna, que totalizaram cerca de 25 mil sufrágios. Líder de uma chapa única, o sindicalista desenvolveu um trabalho de parcerias entre suas bases e grandes redes do comércio pela atenção à legislação trabalhista e a requalificação dos trabalhadores. Em lugar da grita comum aos sindicalistas, ele costuma ser calmo e avesso a discursos inflamados.
Para chegar à Prefeitura de São Paulo, além do apoio de Kassab e do PSD, Patah já monta uma estratégia de procurar vir a ser uma espécie de terceira via, para os eleitores que buscam uma alternativa que vá além dos pré-candidatos mais conhecidos. A partir daí, tentará buscar ser o primeiro voto com cerca de três minutos no horário eleitoral pela tevê. Até lá, Patah irá correr por fora, trabalhado em suas próprias bases para descrever uma trajetória que, necessariamente, terá de ser espetacular.
O cálculo político das raposas do PSD é compreensível. Com a esquerda, representada pelo PT, dividida entre o próprio Haddad e a senadora Marta Suplicy, também o setor do centro-direita ainda não tem um candidato único. Pré-candidato pelo PSDB, o vereador Andrea Matarazzo não dialoga com o deputado federal Celso Russomano (PRB), que obteve 1,2 milhão de votos na eleição parlamentar e voltou a ter seu nome cotado como candidato em 2016. Ambos deverão disputar o mesmo eleitorado. Assim, a divisão verificada na esquerda se reproduz no campo chamado de mais conservador.
A intenção do PSD, neste cenário, é ter em Patah um nome que possa surpreender, a partir de grandes bases sindicais, os nomes mais famosos. Além dos comerciários, a UGT detém o comando de sindicatos de asseio público, do setor de águas, de alimentos e de panificação, entre outros. "Estamos na base da pirâmide social", costuma dizer o próprio Patah. É mais prudente, neste sentido, não desprezar as chances de ele de fazer ao menos uma boa diferença na eleição.
Na sexta-feira 13, Patah foi reeleito para a presidência do sindicato dos comerciários por 93% dos votos em urna, que totalizaram cerca de 25 mil sufrágios. Líder de uma chapa única, o sindicalista desenvolveu um trabalho de parcerias entre suas bases e grandes redes do comércio pela atenção à legislação trabalhista e a requalificação dos trabalhadores. Em lugar da grita comum aos sindicalistas, ele costuma ser calmo e avesso a discursos inflamados.
Para chegar à Prefeitura de São Paulo, além do apoio de Kassab e do PSD, Patah já monta uma estratégia de procurar vir a ser uma espécie de terceira via, para os eleitores que buscam uma alternativa que vá além dos pré-candidatos mais conhecidos. A partir daí, tentará buscar ser o primeiro voto com cerca de três minutos no horário eleitoral pela tevê. Até lá, Patah irá correr por fora, trabalhado em suas próprias bases para descrever uma trajetória que, necessariamente, terá de ser espetacular.
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