Ciro atrai apoio de centrais sindicais para sua candidatura

O fim do imposto sindical obrigatório deixou milhões de sindicalistas na rua da amargura. Cerca de 90% dos mais de 15 mil sindicatos existentes no Brasil passaram a enfrentar dificuldades após o fim da mamata que drenava um dia de trabalho do cidadão a cada ano. Bilhões deixaram de ser arrancados compulsoriamente do trabalhador, o que forçou que muitos sindicalistas que viviam do suor de empregados que batem ponto se viram forçados a procurar o primeiro emprego na vida.

De certo que neste período eleitoral, há muitos políticos de olho nessa gente descontente. Ao que tudo indica, o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, saiu na frente. Segundo a Folha, "Prevendo a batalha pelo voto da esquerda, o candidato do PDT a presidente, Ciro Gomes, conseguiu o apoio de quatro das cinco maiores centrais sindicais: Força, UGT, CSB e Nova Central. As entidades fecharam documento intitulado "Trabalhadores com Ciro" e farão ato em São Paulo para o pedetista".

Tradicionalmente, o PT concentra maior parte do apoio de sindicatos no Brasil. O ex-presidente Lula, hoje presidiário, começou sua carreira na política no meio sindical. Mas a disputa por esta fatia do eleitorado deve se acirrar nestas eleições. Assim como a candidata Marina Silva, da Rede, fundadora da CUT no Acre, Ciro também tem defendido a necessidade de manutenção da contribuição sindical.

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