Protesto mobiliza Centrais Sindicais no dia 30 de maio

Centrais sindicais estão se mobilizando para o protesto que deverá ocorrer na próxima quinta-feira, dia 30. Os detalhes do ato serão definidos amanhã, às 15h, em assembleia que será realizada no Hall da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O Dia Nacional de Mobilização é mais um ato em defesa da educação e contra os cortes para o setor anunciados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a professora Ângela Melo, membro da Diretoria ExeCUTiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT), depois do sucesso da Greve Geral da Educação, a própria população aderiu à defesa de uma educação e uma universidade pública para todos, o que vinha sendo construído por uma política de cotas. Também serão definidas as ações da greve geral contra a reforma da Previdência, prevista para o dia 14 de junho. "O Brasil precisa pagar esta dívida com os despossuídos, com a população indígena e afrodescendente, é um dos projetos que não aceita retroceder", avaliou a professora.

A manifestação da próxima quinta foi convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e vem contando com a adesão de diversos setores da sociedade, dentro e fora do setor da Educação. "É fundamental iniciar os preparativos pela Universidade Federal de Sergipe, pois é o polo mais dinâmico e mobilizado para as manifestações contra os ataques na educação. Só na UFS a previsão é de 47% dos cortes, verbas de custeio que porão em xeque o salário dos terceirizados, os gastos em infraestrutura e os programas de pós-graduação", disse Fábio Farias, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFS (Sintufs).

A coordenadora geral do Sintufs, Juliana Cordeiro, declarou que o sindicato vem fazendo seu dever até agora, conversando com a categoria, com os estudantes e a sociedade sobre os impactos destes ataques não só à educação pública, mas à democracia brasileira, a começar pela autonomia universitária. "Esta plenária será fundamental para seguirmos no combate aos desmandos deste governo", afirmou.

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