Centrais sindicais exigem ’providências para resguardar Estado de Direito’


Centrais sindicais cobram que o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Federal tomem "providências para resguardar o Estado de Direito".

O comunicado foi dado após a jornalista Vera Magalhães, colunista do Broadcast Político/Estadão, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, revelar que o presidente Jair Bolsonaro usou a conta pessoal do WhatsApp para divulgar material publicitário conclamando a população a um ato, previsto para 15 de março, contra o Congresso Nacional.

De acordo com o texto, "o presidente ignora a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto e age, deliberadamente, de má-fé, apostando em um golpe contra a democracia, a liberdade, a Constituição, a Nação e as Instituições".

Segundo a nota, é "urgente" que o Judiciário e o Legislativo "se posicionem e encaminhem as providências legais e necessárias, antes que seja tarde demais". O texto fala ainda que "não há atitude banal, descuidada e de ’cunho pessoal’ de um presidente da República. Seus atos devem sempre representar a Nação e, se assim não o fazem, comete crime de responsabilidade com suas consequências".

O comunicado é assinado pelos presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sergio Nobre; da Força Sindical, Miguel Torres; da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah; da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo; da Nova Central de Sindical de Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos; e da Central de Sindicatos do Brasil (CSB), Antonio Neto. 

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