União de sindicatos é tendência global

A Força Sindical, que reúne quase 1,3 mil sindicatos representantes de 1,6 milhão de trabalhadores, colocou à venda a sede da entidade, um prédio de 12 andares no bairro da Liberdade, em São Paulo, por R$ 15 milhões.

Sem a parte do imposto sindical que recebia - que em 2017 somou R$ 45 milhões -, a central perdeu mais de 80% de sua receita.

O secretário-geral João Carlos Gonçalves, o Juruna, diz que provavelmente a Força vai ocupar algumas salas do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, onde esteve até os anos 90, antes de adquirir sua sede própria.

Segundo Juruna, a Força está orientando os filiados a promoverem fusões entre sindicatos de categorias similares.

"Para o futuro, a discussão será uma união mais ampla, como ocorre em vários países", informa.

Ele cita os casos do UAW, que representa os metalúrgicos dos EUA, e o IgMetal, representante da mesma categoria na Alemanha.

A União Geral dos Trabalhadores ( UGT) também mantém conversas com sindicatos da área de farmácias da capital e do interior de São Paulo para um projeto de unificação.

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