Trabalhadores doentes demitidos são reintegrados


Extremamente comuns, as demissões de trabalhadores adoecidos podem ser revertidas. Cabe ao trabalhador buscar junto ao Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) explicações da empresa quando há indícios de demissão injusta.

Arquivo Força Sindical/PR
 

Dois exemplos de demissões que foram barradas com o apoio do SMC aconteceram em novembro, mas os casos não registrados extrapolam esses exemplos. Por esses motivos, a conscientização e a denúncia são as melhores formas de defesa do trabalhador.

A auxiliar de produção Alzimira Lourenço, que havia sido demitida por desempenhar um papel de liderança na fábrica e desagradava seus supervisores, foi reintegrada à Aerotubi uma semana depois de ter sido dispensada. Padecendo de tendinite e bursite, Alzimira (na foto com Xixo) perderia seu plano de saúde, mesmo com uma cirurgia marcada para janeiro. Além disso, havia um agravante na demissão: Alzimira possui estabilidade do vínculo empregatício pois deve se aposentar logo. Depois de ser reintegrada, a funcionária vai receber quinze dias de licença para realizar seus exames médicos.

O retorno de Alzimira foi alcançado graças ao trabalho do Departamento de Saúde do SMC. “Tivemos uma conversa com a diretoria da empresa, que aceitou nossa reivindicação de retorno da colaboradora”, disse Xixo, diretor do SMC.

O outro caso é do operador de máquinas da Maflow Osni Elias Gouveia, que tinha sido demitido na sexta-feira 07/11. Gouveia vinha fazendo exames médicos e teria de ficar afastado por seis meses devido a problemas de coluna.

Após o vice-presidente do SMC, Nelson Silva de Souza, escrever uma carta para a Maflow solicitando explicações, a empresa informou desconhecer a enfermidade e aceitou reintegrá-lo.

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