Índice que reajusta salário mínimo e aposentadorias supera 11% em outubro

 Usado para corrigir aposentadorias e o salário mínimo, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) subiu 11,08% no acumulado de 12 meses até outubro. Os dados foram divulgados nesta 4ª feira (10.nov.2021) pelo IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Eis a íntegra do relatório (757 KB).

O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e contabiliza a inflação às famílias com rendimento monetário de 1 a 5 salários mínimos.

Em outubro, a taxa foi de 1,16%, o maior nível para o mês desde outubro de 2002, quando registrou 1,57%. O INPC do último mês desacelerou em relação a setembro, quando teve alta de 1,2%.

Das 16 capitais pesquisadas pelo IBGE, 14 registram INPC superior a 10% no acumulado de 12 meses. Em Curitiba, o índice chega a 14,13%.

No ano, o indicador acumula alta de 8,45%.

Segundo o IBGE, todas as áreas registraram variação positiva em outubro. Os produtos alimentícios subiram 1,10% em outubro, ficando acima da variação observada em setembro (0,94%). Já os não alimentícios tiveram alta de 1,18%, enquanto, em setembro, haviam registrado 1,28%.

Efeito nas contas públicas

Pela lei, aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte pagas pelo INSS não podem ser inferiores a 1 salário mínimo –fixado em R$ 1.100 para 2021. A alta do INPC tem impacto no aumento dos gastos obrigatórios, ou seja, aqueles que não podem ser cortados do orçamento.

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