Sincopeças não quer dar aumento real para os comerciários de Curitiba


As negciações salariais deste ano dos comerciários de Curitiba, no Paraná, foram muito difíceis. Depois de várias tentativas se chegou a um denominador comum, obtendo junto ao empresariado dos diversos setores que compõem a categoria, o reajuste salarial com a reposição da inflação, mais ganho real.

Porém, um setor da categoria até agora continua muito intransigente, não querendo dar aumento real, somente o reajuste pela inflação oficial: o SINCOPEÇAS (Peças e Acessórios para Veículos e Veículos Multimarcas). A inflação oficial deste período foi de 5,82% e eles ofereceram apenas 0,68% de ganho real, não chegando nem a 1%. NÃO VAMOS ACEITAR, pois em outros setores da categoria conseguimos um ganho real entre 1,30% à 2,12%, falou o presidente do Sindicato dos Comerciários, Ariosvaldo Rocha (Ari). Continuaremos insistindo, diz ele.

Esses patrões do setor não querem entender que foi um grupo protegido pelo governo, pois concedendo isenção do IPI para a indústria automobilística, consequentemente ela vendeu mais carros e o consumidor precisou também usar oficinas e comprar peças e acessórios para seus veículos. Queremos também que os empregados do setor tenham esse aumento real, que estamos reivindicando e que outros setores do comércio já concederam, complementa Ariosvaldo.

As negociações continuam, porém não vamos aceitar qualquer reajuste, que é aviltante para os comerciários. É um verdadeiro desrespeito a nossa categoria o que os dirigentes do SINCOPEÇAS estão fazendo, diz o Presidente.

Vamos insistir com esse aumento real, por isso ainda não fechamos a Convenção Coletiva de Trabalho com eles. Como a Data-base deste setor é maio, quando conseguirmos fechar a Convenção, os reajustes dos salários serão aplicados retroativos a 1º de maio, falou o presidente Ariosvaldo.

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